segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Tombos


Ontem em uma conversa no parque com uma amiga, lembrei quando andava de patins na rua de casa e todos jovens subiam a ladeira e desciam em fileira, e quando chegava na parte mais plana da rua soltamos uns dos outros... Um dia eu tropecei em uma pequenina pedra.

O bastante para me fazer cair e ralar meu rosto, arrancando um "téco" abaixo dos olhos. Aquilo doeu eu chorei e a brincadeira parou naquele momento.

Em outro tempo da minha infância, as rodinhas da minha bicicleta rosa barbie, foram retiradas para eu andar mais livre e sem a ajuda dos meus parentes... Foi em um arriscar de ousadia que passei em cima da lombada (feita com pedra e cimento, que não era liso) e cai com a bike por cima de mim ralando o braço e cotovelo. Chorei e doeu muito, mas estou viva até hoje. Graças a DEUS (risos).

Todas as vezes dos meus tombos a pedra estava lá e nela eu me machucava. Obstáculos existem e neles também a dor de esperar sarar do dodói. Eu gostava de viver minha infância, mas não de cair e ficar passando aquele remédio vermelho que" ardia pra xuxu"

A infância não acabou por causa dos tombos, eles foram necessários. Por mais que meus pais mantinham os olhos ao cuidar de mim, nem sempre pude deixar de chorar. Isso me faz pensar em DEUS. Cada tombo que passo na minha caminhada me diz: Você está crescendo, você está aprendendo. medo de tentar existe. Mas o Pai novamente vem e diz: Vem eu ajudo você outra vez.

Crescer dói sim... Mas é divertido lembrar que você chorou, mas passou e novamente pode continuar!!!

Somos Amados (as)

Léria Lerita